Mergulhando nas profundezas do amor
Narrado por: Lagoona
Escrito por: Vitória
1º Capítulo
É o primeiro dia de aula, entro na escola com um gelo no coração, novas amigas, novos amigos, novas professoras e professores, não sei se vou me enturmar, se vou ficar sozinha, não sei de exatamente nada. Apenas sei, que eu não conheço ninguém.
Entro e já percebo os olhares estranhos para mim. Devem pensar: "Quem é essa?", "Daonde veio?", "Que menina esquisita!", "Nossa que mal educada, nem fala com ninguém".
É simplismente o primeiro dia de aula, ainda não conheço ninguém. Ando pelo corredor procurando meu armário. Quando achei, guardei minhas coisas e esperei por ali o sinal bater. Logo quando o sinal bateu, veio um monstro buscar seus materias, bem ao lado de meu armário. Gostei dele, parece ser legal!
Antes mesmo de eu pensar em puxar assunto, ele mesmo fez isso:
-E aí, qual seu nome? - Pergunta ele.
Eu, educadamente, respondo:
-Oi, me chamo Lagoona Blue, e você?
-Me chamo Gil Webber, você é nova aqui, né? - Novamente ele pergunta.
Penso "Será que ele está interessado em mim? Bom... acho que não! Ele nem me conheçe. Mas podemos nos conheçer!
Oie, está aí? - Ele chama minha atenção.
Sim, sou nova aqui. Desculpe-me! Me distraí. - Respondi envergonhada.
Ele ri, e diz:
Sem problemas, também sou assim. Agora vou pra sala, depois se falamos!
Esta bem, até! - Respondo
Quando chego na sala, encontro Gil Webber novamente. Sento na última carteira da primeira fila, e ele senta em minha frente. Será que ele realmente está a fim de mim? Bom, ele que puxou assunto, e até sentou perto de mim na sala! Mais logo percebo. Os amigos dele estão logo a frente. Por isso!
Não que eu queira que ele esteja a fim de mim. E também não que eu não queira.
Aparentemente, ele é legal, gentil, amigo. Gostei. Ah, e um detalhe também, ele é bonitinho!
2º Capítulo
2º Capítulo
No segundo dia de aula, chego na escola, e já percebo Gil chegando
também, espero, por educação, então comprimento ele:
Oi, tudo bem?
E aí Lagoona, tô bem e você? – Ele responde
Também estou! – Respondo
Por aí encerrou nosso assunto, ele foi para dentro da escola, procurar
seus amigos, e eu fui direto pro meu armário.
Quando bate o sinal, percebo Gil está solitário, talvez preocupado, não
sei. Pergunto:
-Onde estão seus amigos?
-Eles não vieram, me mandaram uma mensagem dizendo que iam treinar pra
um jogo que vai ter hoje de noite. – Responde ele desanimado.
-Bom, sem querer ser oferecida, mas, quer andar comigo? – Faço uma
proposta a ele
Afinal, não acho que eu fui oferecida, estou sendo amigável, acho que
ele esperava essa proposta!
-Bom, acho que sim, afinal, percebi que você fica sozinha no recreio. –
Responde ele.
Depois disso, vamos pra sala, juntos. Durante a aula, conversamos,
assuntos normais “De onde você veio?”, “Você mora aonde”, entre outros
assuntos, nada anormal!
No recreio, sem nenhum assunto, então Gil disse:
-Por que as pessoas
passam e olham de um jeito estranho para nós?
-Não sei, acho que não
tem nada de errado eu andar com meninos em vez de andar com meninas! – Respondo
-Não sei se esse é o
problema. Devem estar achando que.. que.. – Responde Gil
Que...? – Peço para ele
continuar
Que somos namorados! –
Ele responde rapidamente
Claro que não! Mal conheço
ele, mal somos amigos, por que pensariam isso? Acho que isso não teria sentido.
Respondo preocupada:
Claro que não! Nós mal
nos conhecemos, e somos somente amigos. Não é? – Pergunto com dúvida.
Claro que sim! Você é
legal, gentil, bonita, mais seria muito em cima da hora para fazermos isso, né?
– Ele também pergunta com dúvida.
-Exatamente. – Digo envergonhada.
Então, por ali acabou o
assunto. Bate o sinal, vou beber água, e ele vai para a sala, e até o fim da
aula não conversamos mais.
3º capítulo
Ponho minha cabeça no travesseiro e já me pego pensando no Gil.
Certamente não sei o que sinto por ele, e nem ele sabe o que sente por mim.
Nesses momentos de reflexão sobre eu e Gil, meu celular vibra. Penso que deve
ser mensagens da operadora ou de minhas amigas da outra escola. Mais então me
lembro que em quanto eu e Gil conversávamos na sala, ele me passou seu número,
e eu passei o meu para ele. Penso “Será que é uma mensagem de Gil?”.
Desesperadamente pego meu celular. E sim, era uma mensagem de Gil, abro
sua mensagem e leio:
“Lagoona, não sei o que sinto por você, e nem sei direito o que falamos
hoje, não sei se foi da boca para fora, mais acho que cada um de nós está
desenvolvendo um certo carinho diferente um pelo outro. Acho que como é em cima
da hora, vamos esperar, para ver o que vai acontecer, porque se a gente começar
já, não vai dar certo. Vamos esperar para ver. Beijos, até amanhã!”
Foi realmente o que eu pensava, Gil e eu estamos praticamente apaixonados,
mais não é para tanto, podemos dizer que estamos se gostando. Mais ainda é
muito em cima da hora! Gil está certo, vamos deixar o tempo passar e ver onde
nossos corações vão nos levar.
Não sei se respondo a mensagem, mais acho que por educação deveria
responder. Então escrevo as seguintes palavras:
“Oi Gil, também acho que estou sentindo isso por você! Mais realmente
acho que devemos esperar mais, você está certo. Boa noite, e até!”
Acho que não preciso escrever mais que isso para demonstrar que concordo
com ele! Sinto certeza em enviar a mensagem, então envio.
Acordo de manhã, na hora de ir para a escola, totalmente atrasada. Me
arrumo rapidamente, e tomo um café improvisado. Nesta manhã infelizmente não
tinha meus pais para me acordarem, eles viajaram à trabalho.
Cheguei na escola, os corredores estavam esvaziando, e o sinal acabando
de tocar. Tive sorte, cheguei a tempo!
Sem querer me esbarrei em uma menina, meio rosa. Pedi desculpas juntei
meus livros e ela juntou os dela. Educadamente falei:
-Você está bem?
-Sim estou, e você? – Pergunta ela
-Estou, qual seu nome? – Pergunto interessada. Podemos ser amigas!
-Me chamo Draculaura, e você? – Pergunta ela.
- Me chamo Lagoona. Me desculpe por te atrapalhar, acordei atrasada hoje
e vim o mais rápido possível. – Explico para ela.
- Sem problemas, aconteceu o mesmo comigo! Diz Draculaura.
Rimos, então entramos juntas até a sala. Percebo que ela está entrando
em minha sala! Curiosa pergunto:
-Você é da minha sala?
-Sou sim, mais acho que
você não me notou. – Responde ela com cara de desânimo
-Por que essa cara? –
Pergunto preocupada
-Ninguém me notou nessa
sala! – Diz Draculaura
-Não se preocupe! É o
terceiro dia de aula, praticamente ninguém conhece ninguém. – Respondo tentando
animá-la.
-Você está certa! – Diz ela
um pouco mais animada.
A partir daí o professor
entra na sala, e atrás dele entra Gil, Gil e seus amigos! Ele senta em minha
frente e não me cumprimenta. Então resolvo tomar uma atitude:
-Oi Gil? – Digo como se
eu estivesse perguntando para ele.
Ele olha surpreso, e
surge um sorriso enorme em seu rosto, então diz:
-Oi Lagoona! Pensei que você
não fosse vir, me desculpe, não vi você aí! – Diz ele se desculpando.
-Sem problemas – Dou
risada – Tudo bem? – Pergunto à ele.
-Estou, meio bem. E você?
– Pergunta Gil.
-Meio bem, também. –
Respondo.
Nisso o professor chama
nossa atenção e paramos de nos falar.
Quando bate o sinal, ando
com Draculaura no recreio, e Gil com seus amigos, no final da aula, apenas:
-Tchau Gil!
-Tchau Lagoona! - Respondeu ele.
Acho que não rolou muito assunto com a gente, porque estávamos meio com vergonha, por causa da conversa de ontem, achei meio bobagem para ficar envergonhado por isso. Mais as mensagens de ontem à noite... foi o motivo desta vergonha.
4º capítulo
Chego na escola, encontro
Draculaura quando estou entrando. Ela está com uma menina, que não conheço,
nunca vi ela na escola. Parece ser uma menina interessada em moda.
Comprimento-as:
Oi Draculaura e...
Clawdeen! - Completa a
menina que não eu não conhecia.
Lagoona, esta é Clawdeen.
Clawdeen, esta é Lagoona. - Draculaura nos apresenta.
Prazer Clawdeen! - Falo
educadamente.
O prazer é todo meu! -
Responde Clawdeen.
Fico feliz por estar
conhecendo cada vez mais meninas! É apenas o 4º dia e já tenho 2 amigas... e
Gil!
Admito, eu não estava me
lembrando de Gil. Mas agora, acabei de me lembrar.
-Tudo bem com vocês? -
Draculaura puxa assunto.
-Tudo e vocês? -
Pergunto.
-Estou bem! - Responde
Clawdeen.
Estou ótima! Agora que já
tenho duas amigas, estou melhor que antes. - Exclama Draculaura.
Escutamos o sinal bater e
corremos todas para nossos armários, perdemos a hora!
Na hora que chego em meu armário, Gil está pegando seus materiais. Ao contrário da outra vez, ele me
comprimenta
Oi Lagoona, tudo bem?
Oi Gil! Estou bem e você?
- Pergunto.
Estou bem. - Responde
Gil.
Percebo uma expressão de
nervosismo no rosto de Gil, aparantemente ele quer dizer alguma coisa. Não sei
o que. Mais seria algo importante, se não ele já teria falado! Enfim começam a
sair as palavras de sua boca:
-Lagoona, acho que por
causa desse "clima" entre a gente, nós não devemos deixar de sermos
amigos. Não acha?
-Acho. Seria super errado
fazer isso! Vamos ser amigos normalmente, depois resolvemos nossos problemas!
Rimos, e no mesmo momento
chega Clawdeen e Draculaura, me chamando para entrar na sala, já estamos
atrasados! Chamo Gil para vir junto. Entramos e é um dos piores professores que
está entrando, ainda não decorei o nome dele, mais é um dos piores de Monster
High! Consequentemente, sua aula tem pouca bagunça, acho melhor não conversar
muito durante a aula dele.
No recreio, espero o
convite de Draculaura e Clawdeen para andar junto com elas durante o recreio.
Mais recebo primeiro o convite de Gil, então aceito! Mesmo que eu vá andar com
3 garotos... não vejo problema nisso!
Durante o recreio, o que
mais conversaram foi sobre jogo. Eu não me enturmei muito, mais fui amigável ao
máximo, tentei conversar sobre jogos, mais entendo mais de natação! Os nomes
dos 2 amigos de Gil são: Deuce e Clawd.
Clawd é irmão de
Clawdeen, que são irmãos de Hawleen, uma lobinha que nunca vi por aí! Deuce é
filho da Medusa, ele é gatinho, e gente boa, mais tem namorada. Não estou a fim
de Deuce! Sem querer dou risada alto. Gil pergunta:
O que foi Lagoona?
Nada – Ri novamente.
Deuce, Clawd e Gil dão
risada. Então bate o sinal e percebo Draculaura e Clawdeen vindo falar comigo.
Clawdeen diz:
-Desculpe Lagoona, não
chamamos você para andar com a gente porque nós fomos fazer um teste de teatro!
Foi mal.
-Sem problemas, andei com
os garotos hoje. – Respondo.
O professor chega,
entramos e sentamos. É o professor de Teatro. E já chegou passando tarefa! Ele
diz:
-Bom dia alunos!
Inicialmente, já vou passar um teatro para vocês ensaiarem.
Ele passa de mesa em mesa
entregando a cada um suas falas. É um teatro sobre “A mariposa que não sabia
voar”. Adivinhem que sou. A mariposa. Não acredito que um peixe vai fazer um
papel de Mariposa em um Teatro! Poupe-me! Muita ironia para um teatro só.
Enquanto reclamo em minha cabeça por ter pego um dos piores papéis do teatro, a
aula passa, ensaiamos o teatro, o professor reclama nossa atuação, ao mesmo
tempo elogia. Já é fim da aula, estou guardando meu material, então Gil diz:
-Lagoona, acho que não
estou aguentando esperar. Estou gostando mesmo de você, e se você gosta também
de mim, por que não arriscamos?
No mesmo momento que
penso em responder bate o sinal, os amigos de Gil chegam para esperar ele para
irem embora juntos, então, antes que Gil vá embora e chegue o fim de semana
digo para ele:
-Conversamos por
mensagem.
Não sei se sinto tanto
amor por Gil para não estar aguentando esperar, não sei por que nos apaixonamos
sem sequer se conhecer bem. É muito confuso para mim, ainda acho que devemos
esperar mais. Começar a namorar tão cedo assim, seria muito imaturo! Só sei que
não sei. Estou muito confusa.
5º Capítulo
Logo que chego em casa,
corro pegar meu celular, já respondo Gil com as seguintes palavras:
-“Oi, então, acho que se
a gente começar tão cedo, não iria dar certo, pois vai que é só um amor bobo
passageiro? Temos de ter certeza do que estamos fazendo. Você não aguenta
esperar mais um pouco? Esse “nosso amor” chegou tão de repente, tão do nada,
sem motivações, de um jeito bobo! Não que eu não queira, mais é melhor
esperar!”
Não fui grossa com Gil.
Fui sincera! Iria ser pior eu dizer que estou morrendo de amor por ele. Pois
não estou! Gosto dele, mais, não de tanta coragem para namorar!
Imediatamente recebo uma
resposta em mensagem de Gil:
-“Ok.”
Um “Ok” desanimado, um
“Ok” com vontade de gritar por mensagem, um “Ok” de raiva. Foi isso que senti
no “Ok” de Gil. Aposto que quando me ver na escola, vai fingir que não estou
ali, que sou só uma criatura inexistente.
O que posso fazer? Nada!
Gil é muito ignorante, se ele pensasse em mim, não só nele, talvez desse mais
certo, talvez! Mal conheço e já sei descrevê-lo perfeitamente!
Sua ignorância excluiu
todas chances que tinha juntos, talvez restam algumas. Porque apesar de sua
ignorância, ele é um menino doce, gentil e amigável.
Desanimada, vou jantar, e
logo me jogo em minha cama e já caio em profundos sonhos.
No dia seguinte, acordo
no horário de ir para a escola. Mais estou passando mal, com dores fortes na
cabeça, um pouco tonta, com a voz rouca e tossindo. Minha mãe vem ao meu quarto
ver se eu já acordei, e falo então que estou passando mal e não vou ir para a
escola. Estou gripada. Minha mãe me dá um remédio e fico de repouso. Mal
percebi e dormi.
Acordo então quando minha
mãe me chama para servir-me uma sopa fumegante. Enquanto comia, lembrei que Gil
poderia ter se preocupado por eu não estar na escola. Peguei meu celular e
tinha uma mensagem de Gil, com as seguintes palavras:
-“Não veio na escola por causa de mim? O que você tem? Está de mal
comigo?”.
Não vou responder! Sua
ignorância tomou conta de tudo! Ele não pensa que eu posso ter, sei lá, se
acidentado? Ou coisas piores? Ignorância pura...
Acabo de tomar a sopa,
percebo que já estou melhor. Pego minha bolsa e digo para minha mãe que vou ao
treino de natação. Tenho treino de natação na segunda quarta e sexta-feira
depois da aula, mais também tem horário de curso no meio da aula, para os
alunos que não estudam de manhã.
Minha mãe disse que não
posso ir ao treino! Estou gripada e preciso de repouso, e blá, blá, blá! Entro
em meu quarto, pulo a janela, e saio, vou dar umas voltas! Ficar em casa
aprisionada num quarto? Eu não!
Passeio pela rua, e quem
eu encontro voltando da escola? Gil. Que por um acaso veio tirar satisfações
comigo!
-“Andando na rua e
faltando na aula, muito lindo senhora Lagoona!”. – Diz Gil
-“Primeiramente, sim
estou melhor, e você?”. – Pergunto.
-“Estou bem. Mais por que
“está melhor”? Tinha alguma coisa para melhorar?”.
-“Sim. Estou gripada, e
vim fazer um passeio para não ficar aprisionada em meu quarto, senhor Gil”. –
Retruco.
-“Melhoras para você.”-
Diz Gil, e logo vira de costas e vai embora.
Uma conversa curta e
grossa, esta é simplesmente a definição resumida e bem explicada do nosso
dialogo. Mais nossa conversa não foi nada irônico, foi muita sinceridade! Eu
com cara de raiva e ele também. Parece que do nada viramos inimigos, mesmo
gostando um do outro a ponto de quase namorar. Talvez Gil tenha ficado com
raiva, pois eu posso ter iludido o “coitado”. Disse que o amava mais não
aceitei namorá-lo. Eu fiz a coisa certa, se a gente começasse um namoro tão
cedo, mais cedo ainda iria acabar. Posso nunca ter namorado, mais eu sou
inteligente o suficiente para saber disso!
Pelo meno Gil não passou
reto, fingindo que não me viu. Pelo meno se”preocupou” comigo. Na verdade nem
tanto assim.
Chego em casa, minha mãe
já briga comigo:
-“Onde a senhorita foi?
Eu deixei? Foi na natação? Pelo amor do ghoul Lagoona Blue!”.
-“Mãe, eu fui pegar um
sol, caminhar um pouco, se eu ficasse em casa presa por 4 paredes eu iria
enlouquecer! – Repondo.
Normal, super normal,
mães se preocuparem assim! Entro e deito na cama. Mal percebo e já estou
acordando no outro dia, com minha mãe me chamando para irmos viajar no final de
semana! Vamos para o sitio de minha tio Kendall Blue. Lá não é legal! Sem sinal
de internet, nem sms posso enviar. Mais a parte boa são as correntes d’água que
passam pelo sitio de meu tio! Sim, um sitio de baixo d’água, ou você pensou que
era um sitio fora da água?
As correntes d’água que
passam por lá são super fortes, você pega impulso e vai parar muito longe! É
também legal, porque o sitio é bem afastado dos outros, é um lugar solitário,
onde mora somente meu tio, Kendall, irmão de minha mãe. Ele desde que saiu de
casa, aos 15 anos, foi viajar por aí. E achou um sitio abandonado, reformou, e
depois disso continuou a morar lá. Só sai para ir ao mercado, e bem de vez em
quando nos visitar. Ele também é um peixe que vive fora da água, mais ele não
se amarra muito nisso!
Arrumo minhas malas,
então recebo uma mensagem de Gil:
-“Lagoona, quer ir
comigo, Clawd e Deuce no cinema? Clawdeen e Draculaura vão também. Responda,
vamos hoje de tarde.”
Por que hoje? Justo no
dia que vou no sitio de meu tio? Gosto do sitio de meu tio, mas também gosto de
ir ao cinema. Mais eu e meu tio nos vemos 2 vezes por ano. Uma em que eu visito
ele, e uma em que ele nos visita. Minha mãe jamais deixaria eu trocar meu tio Kendall que nunca vejo, para
sair com amigos que vejo todos os dias!
-“Gil, não vai dar,
porque hoje vou no sitio do meu tio Kendall, vejo só 2 vezes por ano. Deixo
para a próxima!”. – Respondo
Jogo as malas no
bagageiro e vamos viajar! 6 horas de viagem e chegamos. Mas, onde está toda a
festa? Sempre que chegamos, somos recebidos com um banquete ao ar livre! Mas,
desta vez, nem meu tio Kendall está ali! Meu coração está saltando dentro de
mim.
-“Mãe, onde está tudo?
Pai você sabe? O que aconteceu? Meu Ghoul! Me digam o que está acontecendo!” –
Pergunto preocupada.
Onde tudo foi parar?
6º capítulo
Penso as piores das
coisas que podem ter acontecido. “Meu tio se mudou sem avisar? Foi embora sem
nos avisar? Morreu? O que aconteceu?”. Meus pais e eu estamos indignados! Todos
nós ficamos em silêncio por um bom tempo. Minha mãe diz:
-O que será que
aconteceu?
-Eu não sei. Mais será
que ele iria embora sem avisar? – Pergunta meu pai.
-Claro que não! Só se
alguma coisa muito necessária fizesse ele sair a força daqui! – Responde minha
mãe.
-É isso! – Grito. É
óbvio! No fundo do mar, muitos tubarões, mais de mil, passam juntos por aqui
para migrar para o sul nesta época! Provavelmente meu tio deve ter saído por
isso!
-É isso o que Lagoona? –
Pede meu pai.
-Os tubarões passam por
aqui para migrar para o sul! – Responde minha mãe, que já estendeu o que eu
quis dizer.
-Exatamente mãe! Mas,
para onde ele deve ter ido? – Pergunto preocupada.
-Para um lugar longe
daqui! – Diz meu pai.
-Mas, nós temos um almoço
pronto aqui, que está esperando ser comido. Que tal montarmos um pique-nique
aqui mesmo? – Pergunta minha mãe.
-Estou morrendo de fome.
Vamos fazer isso logo! – Respondo desesperada.
Minha mãe estende a
toalha, e serve: batatas cozidas, arroz, molho e salada.
Nos sentamos e comemos.
Logo depois do almoço, meu pai e minha mãe pegam travesseiros no carro e
deitam. Para observar o mone de águas-vivas que passam por ali essas horas.
Mais eu prefiro ir lá em cima, no meio das águas-vivas, pular em cima delas! Já
fiz isso muitas vezes. Já tenho prática. Nunca me queimei com elas!
-Cuidado Lagoona! –
Alerta minha mãe.
Enquanto pulava, senti falta de alguma coisa em meu bolso. Meu celular!
Me desespero a procurar. Nado rapidamente desviando das águas-vivas. Sinto uma
forte dor em minha perna, está queimando. Paro para ver o que é, e me queimei!
E mal percebo e já vem outra e queima minhas costas. Nado rapidamente para
baixo fugindo de todas as águas-vivas. E caio no chão em um profundo desmaio.
Acordo depois de umas
horas no hospital com Gil de meu lado. Penso “O que ele está fazendo aqui?”, “Meus pais não conhecem ele, como ele
descobriu que eu estava aqui?”.
-Mal que eu lhe pergunte,
mas, o que você está fazendo aqui? – Pergunto.
-Fiquei sabendo que você
desmaiou e veio pra cá então vim ver se você está bem! – Responde Gil
preocupado.
-Mais se você não conhece
meus pais, quem disse que eu estou aqui? – Pergunto novamente.
-Vi o carro de seus pais
passando rapidamente na frente de minha casa. E pensei que algo ruim tivesse
acontecido, já que só podia ver seu a pai e sua mãe pela janela, você devia
estar desmaiada no banco de trás. Mas, enfim, como que você desmaiou? –
Pergunta Gil.
-Fui no sitio de meu tio
Kendall, e ele não mora mais lá, porque nessa época passam muitos tubarões por
lá e acabaram com tudo. Ele deve ter se mudado. Daí eu meu pai e minha mãe
ficamos por lá para fazer um pique-nique, e na hora que as águas-vivas passam
por lá eles ficaram observando e eu fui lá em cima pular nelas –Rimos- Daí
percebi que meu celular não estava em meu bolso, e desesperada parti
procurá-lo. E fui queimada na perna e nas costas pelas águas-vivas daí caí no
fundo do mar e bati a cabeça! – Respondo Gil.
-Que preocupação com esse
celular em! – Brinca Gil. – Eu vou ir, porque a Clawdeen e a Draculaura também
querem te ver. – Ele me dá um beijo na testa e vai. Então entra Clawdeen e
Draculaura.
Oi! Você está bem? Como
você se machucou? Já está melhor? – Pergunta várias vezes Draculaura.
-Calma Draculaura! Ela
ainda está se recuperando. – Diz Clawdeen.
-Sim estou bem, eu bati a
cabeça e desmaiei, e já dei uma boa melhorada. – Respondo Draculaura.
-Ai, que bom! – Exclama Draculaura.
-O Gil estava bem
preocupado com você. – Diz Clawdeen com um ar de sarcasmo.
Dou risada e respondo:
-Ele me ama. – Todas rimos
muito.
-Depois que você
melhorar, que tal umas comprinhas?! – Draculaura dá uma ideia.
-Ótima ideia Draculaura! Clawdeen, você pode ir? – Pergunto para
Clawdeen.
-Bom, acho que sim! – Responde Clawdeen.
Logo nisso, entra o médico e pede para que elas saiam.
-Tchau Lagoona! Passa um torpedo para a gente combinar. – Diz Clawdeen.
-Beijooooooooos – Exagera Draculaura.
Fico assustada. Entra só o médico sem meus pais! O que ele vai dizer?
Que medo!
-Acho que você deveria se preocupar menos com seu celular. – Diz ironicamente
o médico.
Não entendo sua ironia, e respondo:
-Mil desculpas. Tem vezes que o meu celular vira a prioridade de tudo. –
Desculpo-me.
Ele ri e responde:
-Estou brincando, mas realmente tem que se preocupar menos com o seu
celular. Como seus pais são muito legais, eles foram comprar um novo para você.
Já se fosse outro, iriam te deixar sem celular e proibir o computador! – Diz o
médico.
-Sério?! Eles foram comprar um celular para mim? Ah... que bom! Mas,
enfim, estou melhor? Já vai me liberar? – Pergunto.
-Vou passar uma pomada para queimadura em suas costas e na sua perna e
enfaixar. Você mesma vai tirar a bandagem e passar mais pomada em casa, e
colacar de novo a bandagem. Quando seus pais chegarem, você já vai poder ir! –
Responde o médico.
-Ok! – Concordo.
Depois disso, ele passa a pomada e enfaixa. Me sinto uma múmia. Depois
de mais ou menos 30 minutos, meus pais chegam e me levam.
-Senhora Lagoona, mais cuidado com você e menos com o seu celular.
Compramos um novo mais toda vez que nós formos para o sitio ou passear, você
vai deixá-lo em casa. – Diz minha mãe.
-Ok, ok! Agora me entregue o celular! – Peço ansiosa.
Eles me entregam e abro. Um iMonster novinho, quanta felicidade! Ligo e
já começo com os torpedos. Então me lembro:
-Mãe, pai, eu posso ir ao shopping com a Draculaura e a Clawdeen? –
Pergunto.
Um olha para a cara do outro com cara de bravos. E não respondem.
Segundos depois algo me chama atenção. Passo na frente da casa de Gil e
ele esta sentado na varanda de sua casa chorando! Ou triste. Não sei. O que Gil tem?
7º Capítulo
No outro dia, Domingo,
ainda pensava o por quê de Gil estar chorando, ele estava normal no hospital,
sem aparentar problemas, e 10 minutos depois, passo em frente de sua casa, e
ele está chorando! Motivos? Procuro motivos!
Mando mensagens:
-“Giiiiil, por quê você
estava chorando quando passei por sua casa?”.
-“Gil pelo amor do Ghoul,
me responda!!!”.
-“Não me deixe no vácuo
sr. Gil!”.
-“Olha, eu não sei o que
você tem, mais se você não me responder, eu vou aí na sua casa tirar
satisfações!”.
Envio todas essas
mensagens, e não recebo 1 resposta sequer!
Brava! Estou brava com
Gil. E preocupada, mais preocupada do que com raiva.
Depois de 10 minutos de
desespero, aflição, preocupação e raiva, decido que vou na casa de Gil, sem
avisar, sem telefonar, sem avisar!
Pego meu celular, saio de
meu quarto e bato de cara com minha mãe.
-“Onde você pensa que
você vai?”. – Pergunta minha mãe.
-“Resolver uns problemas!”.
Respondo, desvio dela e saio.
Andando pela rua, meio distraída,
percebo Gil, passando em meu lado, ele disfarça, finge que não me viu. Puxo ele
pela gola da camiseta.
-“Você estava chorando? O
que aconteceu? Por quê o você não respondeu minhas mensagens?”. – Questiono
Gil.
-“Calma”. – Diz Gil e tira
minha mão que estava segurando sua gola da camisa e diz:
-“Eu não estava chorando,
não sei da onde você tirou isso!”.
-“Como não? Eu passei na
frente da sua casa e você estava chorando!”.
-“Não, eu não estava
chorando, espera! Que cor que é a minha casa?”. – Pergunta Gil.
-“Que eu me lembre,
verde, mais o que isso tem haver?” – Pergunto.
-“Não! Minha casa é
branca! Lagoona, você se confundiu, e eu estava no treino, meu celular estava
em casa. Isso responde sua pergunta?” – Pergunta Gil.
-“Mas você disse que sua
casa é ao lado do mercado Fundo do Mar!”-Exclamo.
-“Sim, do lado direito do
mercado.”-Diz Gil.
-“Sério? Ohh... Olhei no
lado esquerdo. Mil desculpas Gil, desculpa mesmo! – Peço desculpas à Gil.
-“Tudo bem, você só
estava preocupada, agora, tchau, tenho que ir.” – Me dá um beijo no rosto e vai
embora.
Penso que vergonha que
passei! Minha preocupação as vezes passa dos limites e estraga tudo!
8º Capítulo
Acordo com o despertador
do celular, segunda-feira, meu Ghoul! Que sono! Ponho mai 5 minutos, não se
passam nem 3 e vem minha mãe me acordar.
Levanto, me arrumo, tomo
café e vou para a escola. Encontro Gil no caminho e vou indo até a escola com
ele.
-Mil desculpas Gil! Eu
estava realmente preocupada ontem...
-Esquece isso Lagoona –
Diz Gil rindo.
-Tá bom – Rio também.
Chegamos na escola, e os
amigos de Gil estão no portão. Comprimento eles e vou para meu armário, Gil
fica lá com eles.
Logo que entro na escola,
vejo Clawdeen, e percebo-a muito furiosa! Vou até ela para cumprimentá-la e ver
o que está acontecendo.
-Oi Clawdeen! Tudo bem?
-Oi Lagoona, não, eu não estou bem! – Responde ela nervosa.
-Nossa! O que aconteceu? – Pergunto preocupada.
-A diretora e outra diretora de uma escola de vampiros resolveram juntar
Monster High e a escola de vampiros que não sei o nome! – Responde Clawdeen.
-Tá, mais o que isso tem a ver com a sua fúria?
-Esses vampiros não sabem conviver com outros monstros e ficam
provocando os que não são do parentesco deles, tipo eu! – Responde ela mais
furiosa ainda!
-Calma, calma! O que eles fizeram para você?
-Eles ficam provocando, atacando coisas, olhando para mim e rindo, e
começam a inventar apelidos para todos nós! Eles só não provocaram os outros
vampiros da escola!
-Nós temos que tomar uma providência! – Digo preocupada.
-Já sei! – Exclama Clawdeen.
-O que, o que? – Peço anciosa.
-Vamos sentar bem perto delas no intervalo, e então disfarçadamente
gravamos elas insultando outros monstros, e mostramos para a diretora! – Diz Clawdeen
animada.
-Perfeito!
Então bate o sinal corro atrasada pegar meus materiais e vou para a
sala. Gil percebe que estou bem nervosa durante a aula, então preocupado ele
pergunta:
-Lagoona, por quê tanta aflição?
-Sente-se perto de mim no recreio e você verá! – Digo misteriosa.
-Ok - Responde Gil confuso.
Durante a aula Clawdeen manda uma carta para mim:
Aquelas vampiras vão provar o gostinho do próprio veneno delas! Kkkk...
Respondo em outro papel:
Verdade! Kkkk... mas estou preocupada, e se arranjarmos confusão com
elas?
Clawdeen responde:
Não se preocupe, provavelmente elas sejam expulsas de MH, ou todos os
vampiros que vieram da outra escola vão voltar pra lá!
Penso: Clawdeen está certa!
Olho para ela e faço sinal de concordância, não vou mais mandar
cartinhas, porque hoje o professor está atento.
Então chegou a hora que eu esperava! O recreio! Bateu o sinal, espero
Clawdeen na porta, Draculaura iria ficar durante o recreio fazendo testes de
teatro.
Vamos até o refeitório e já encontramos o grupinho das rebeldes!
Sentamos ao lado delas e esperamos a ação. O celular já está gravando, e então
elas começam os insultos.
-Fica de olhos atentos
hem! – Tiram sarro de um ciclope.
-Ande devagar! – Tiram sarro
de um cadeirante!
Logo que ela tirou sarro
de um cadeirante não me aguentei!
-Olha aqui sua vampira
metida! Você pode até vir para a nossa escola, agora ficar desrespeitando os
estudantes daqui já é demais! Você está estudando na nossa escola estão quem
tem que nos respeitar é você! Se você continuar tirando sarro de todo mundo,
você vai se encrencar, não só comigo! É bom você ficar na sua! – Dou as costas
e saio do refeitório.
Não vejo graça nessas
brincadeiras que elas fazem! Elas estão na nossa escola, elas tem que nos
idolatrar e nos respeitar! Mal educada!
Logo que saio do
refeitório, vou direto para as catacumbas, esfriar um pouco minha cabeça! Sento
nos degraus das escadas de lá e espero o sinal bater. Logo que o sinal bate,
saio das catacumbas e percebo que todos estão me olhando e falando alguma coisa
de mim, passo pelo corredor e todos abrem espaço para mim passar!
Percebo que eles gostaram
de minha atitude!
-Lagoona você foi demais!
-Estamos com você
Lagoona!
Recebo esses e vários
elogios enquanto passo pelo corredor! Até que no fim dele encontro a chefinha
dos vampiros.
-Oi, corajosa! Você não
sabe com quem você se meteu, nós somos perigosas! Cuidado, afogadinha.
Ela vira as costas
pensando que não vou responde-la então para sua surpresa:
-Olha aqui rebelde, não
pense que eu não sei quem você é porque eu sei e muito bem, não tenho medo de
você, porque quem tanto fala, não faz. Você não me põe medo, e eu sei que quem
está certa aqui, sou eu!
Ela me olha com um olhar
de raiva, e vai para a sua sala. Logo que ela sai todos me aplaudem!
Vou para a sala, e todos
me encarando, falando de mim, me aplaudem quando entro! Então entra o professor
e diz:
-Que baderna é essa? Para
que tantos aplausos e assovios?
-Nada não professor –
Respondo.
Sento-me em meu lugar me
sentindo especial, por ter defendido monstros inocentes, por estar certa e
todos estarem em meu lado, não no lado da rebelde!
A aula passa muito
rápido, logo quando vejo acaba, guardo meus materiais e vou para casa, mas,
enquanto passo pelo corredor, passa a rebelde, e se esbarra em mim de propósito
então provoco-a:
-Só esbarra em mim porque
não tem o que falar!
Ela olha para trás com
olhar desafiador e vai embora.
Chego em casa e minha mãe
me espera com uma cara brava.
-Não adianta achar
motivos para brigar comigo, hoje nada me deixará para baixo! – Digo logo de
cara.
-Até mesmo um telefonema
da Diretora Sem Cabeça não te preocuparia? – Pergunta minha mãe ironicamente.
-O que eu fiz? – Peço confusa.
-Talvez tenha arranjado
confusão na escola senhorita Lagoona Blue! – Diz minha mãe.
-O que? Eu estava
defendendo os inocentes! – Me defendo.
-No caso o inocente é
você?
- Não mãe, deixe-me
explicar!
-Explique-se Lagoona.
-A nossa escola e uma
escola de vampiros e vampiras se juntou. E esses vampiros não sabem conviver
com outros parentescos, e ficavam tirando sarro, eu ia só gravar e mostrar para
a diretora, até que elas provocaram um cadeirante, aí eu não aguentei e tive
que defendê-lo! E elas ficaram bravas comigo e ficam me ameaçando, mas como eu
disse, quem tanto fala não faz. –Explico.
-Ok Lagoona, OK! Agora vá
para seu quarto, e não saia de lá! Vou levar para você almoço no quarto, e hoje
de lá você não sai! –Diz minha mãe.
9º capítulo
Não acho errado eu ter
discutido pelos direitos dos inocentes! Aquele cadeirante, e os outros que elas
humilharam não tinham defesa alguma contra Gory! E eu não ia deixar ela chegar
em um lugar e achar que é dona dele! Monster High é para todos os monstros, caso
tenha preconceito vá para uma escola separada! Essa idéia da Diretora sem
Cabeça e da diretora da outra escola foi péssima.
Enquanto estou em meu
quarto, recebo muitas mensagens de muitos monstros da escola dizendo o quanto
eu fui incrível. Não sei como conseguiram meu número!
Então recebo uma mensagem
de Clawdeen:
-Oi Lagoona! Achei incrível o que você fez pelos monstros que as
vampiras em graça humilharam! Me desculpe por depois não ir lá conversar com
você, eu não fui porque eu fui resolver uns problemas...
Problemas? Que problemas?
Logo respondo a mensagem de Clawdeen:
-Ahh, que problemas? Gory?
-Sim, pior que sim. – Responde Clawdeen.
-Mas, como assim? Algum plano maligno? – Pergunto.
-É assim, eu fui na biblioteca, olhar as fichas dos alunos, ver se tinha
a ficha da Gory, pois nas fichas mostra tudo sobre o aluno, então eu queria
descobrir mais sobre ela!
-E descobriu alguma coisa?!
-Não, pior que não, só que ela mora na quadra ao lado da escola.
-Ah, que pena... bom, se vemos amanhã ok?
-Ok, beijos!
-Até...
Desligo o celular e vou
descansar. Acordo 20:00, vou fazer minhas tarefas e logo que acordo fico
mexendo no celular, ainda estou recebendo várias mensagens. Quando é 01:00 da
manhã eu vou dormir.
Acordo, me arrumo, tomo
café e vou para a escola. Enquanto estou indo vejo que os alunos não olham mais
para mim, então quando chegam na escola todos se viram de costas, parece até
que eles tem medo de mim.
-Ei gente! Não tenham
medo de mim, ontem eu só estava defendendo monstros inocentes! – Me defendo.
Fingem que não escutam e
continuam virados, então na entrada da escola encontro Gory.
-Ora, ora! Vejo que todos
tem medo de você Lagoona! Até parece que você fez mal a eles, você é muito má!
– Diz Gory com um ar de sarcasmo.
-Olha aqui Gory, se você
quiser ponhar coisa na cabeça dos monstros, para se revoltarem contra mim,
ponhe, fique a vontade, mais isso não vai estragar a minha reputação, porque eu
sei que o que eu fiz está certo, que a certa da história sou eu, não você, que
estava xingando outros sem defesa, porque não me xinga? Ora, será que e porque
eu tenho defesa? Será que é porque eu sei o que está certo e o que está errado?
Será, Gory? –Respondo para Gory.
Todos se viram, olham
para mim, e aplaudem pela minha resposta!
-Ok senhorita Lagoona, se
acha que as coisas certas te salvam, vá em frente, inocente! – Responde Gory.
-Gory, não seja boba, as
coisas boas não me salvam, mais sim à minha reputação, pois TODOS estão comigo,
quem tem mais chance? Eu? Ou, você? – Pergunto ironicamente.
-Continue com seu
joguinho Lagoona. – Gory diz, se vira e vai embora.
-Prefiro continuar com
meu “joguinho” do que ser humilhado por você – Dou um riso de sarcasmo e Gory
me olha com um olhar desafiador.
Todos ficam me encarando,
e quando Gory entra na escola, todos me aplaudem e dizer:
-Lagoona, Lagoona!
Sinto-me bem por ter
defendido pessoas que de nenhum modo tinham defesa, mais por um lado arranjei
encrenca com uma vampirinha bem perigosa. Mas se todos estão do meu lado, não
preciso me preocupar, eu acho.
Entro na escola vou para
meu armário, e quando abro-o tem uma carta dentro.
Fora está escrito:
-De seu fã, para minha
heroína!
Abro a carta e leio as
seguintes palavras:
“Muito obrigada Lagoona por me defender, você teve noção de que eu e
meus amigos não tínhamos nenhuma defesa, e nos defendeu, achei muito corajoso
de sua parte, e sou realmente grato a você, eu gostaria muito de te agradecer
de algum modo que te recompensasse. Resumidamente quero que saiba, que prevejo
o futuro... então posso ajudá-la de alguma forma para nós nos vingarmos de
Gory... caso quiser minha ajuda, sou da sua sala, sento do outro lado da sala,
ao lado da parede na primeira carteira. Procure-me se de minha ajuda você
precisar!”
Logo que acabo de ler,
pego meu materiais rapidamente e vou correndo para minha sala para procurar a
ajuda desta pessoa!
Chego e encontro o
cadeirante que defendi. Vou até a mesa dele e ele diz:
-Oi! Aposto que leu minha
carta... quer minha ajuda?
-Sim! Claro! Me diga o
que você prevê!
-Prevejo que Gory está...
está...
-Está o que?!
-Uma aula antes de bater
o sinal para nós irmos embora, ela vai fingir que está passando mal, e vai sair
da escola, e ir... ir na... sua...
-Na minha o que?!
-Na sua casa!
-O que? Ela vai fazer o
que lá? Me diz! Por favor, preveja isso! Ela vai fazer mal a alguém de minha
casa? Tenho que tomar uma providência, meu Ghoul... meu Ghoul!
Logo depois disso, saio
correndo da escola, até deixo meus materiais, vou muito rápido para casa, entro
correndo para ver se todos estão bem... minha mãe está bem... tudo está bem...
-Lagoona! O que você está
fazendo aqui no horário de aula? Olha moça, você está me devendo uma
explicação!
-Mãe, agora não dá, eu
tenho que resolver alguns problemas.
Entro em meu quarto, pego
meu monstrebook e já pesquiso onde fica a escola dos vampiros. Anoto o
endereço, pulo a janela de meu quarto e vou para a escola de vampiros.
Ao chegar lá, só vejo a
diretora saindo de lá, desanimada, e trancando tudo.
-Pare! Por favor pare!
Está escola é minha salvação! – Grito para impedir a diretora.
-O que? – Pergunta a
diretora que nada entende.
-Por favor, abra a escola
e vamos ter uma conversa muito séria lá dentro!
-Está bem, mais se for a
toa, você vai se ver comigo!
Ela abre, vamos até a
diretoria, nos sentamos e logo vou ao assunto:
-Diretora, é o seguinte:
Depois que Monster High e está escola se juntou, suas alunas, começaram a
arranjar problemas em Monster High, elas insultam pessoas com problemas, ou as
que são diferentes delas, elas não entendem que Monster High é para todos os
tipos de monstros, e que ninguém está ali para insultar os outros. Mais um dia
ela insultou um cadeirante e me dei nos nervos! Fui defendê-los e e arranjei
encrenca com elas, que estão me atormentando nos últimos dias, mais eu não fico
quieta, porque demonstrar medo só piora as coisas, e elas estão apelando!
-Que tipo de apelo? –
Pergunta a diretora preocupada.
-O cadeirante que elas
insultaram e que eu defendi, prevê o futuro e me ajudou. Ele prevê que hoje na
penúltima aula, a Gory vai fingir que está doente, e vai embora da escola, para
ir na minha casa!
-O que?! Essa Gory anda
muito abusada, vamos desunir Monster High e a escola dos vampiros!
-Muito obrigada
diretora...? – Peço seu nome
-Mary Coldget.
-Eu realmente agradeço,
pois todos os monstros estavam ficando com medo dela... e ninguém tinha coragem
de se defender, somente eu.
-Você fez bem, pois Gory
aprendeu que não é só ela que tem potencial! Eu que lhe agradeço! – Diz Mary.
-Capaz...
-Bom, então vamos? –
Pergunta diretora
-Então, vá indo, eu te
alcanço! – Digo.
-Ah, não seja boba, venha
comigo, vamos de carro! – Oferece a diretora.
-Ta bom! – Aceito sua
proposta.
Entramos no carro e a
diretora logo pede:
-Que horas é sua
penúltima aula?
-10:15, por que? –
Pergunto.
-Então temos que apurar,
pois já é 10:00, e não vamos deixar que a Gory escape!
-Ok!
Chegamos na escola e
saímos rapidamente do carro e vamos na diretoria.
A diretora Mary vai
direto ao assunto:
-Olá Diretora sem Cabeça!
Precisamos ter um assunto urgente.
-O que? Por que? E
primeiramente, o que você está fazendo fora da aula Lagoona?! – Pergunta a
Diretora.
-Diretora, a Gory anda
apelando aqui em Monster High, ela insulta alunos, e um deles eu defendi, e
acabei arranjando encrenca, e hoje esse aluno que eu ajudei, me disse que ele
prevê o futuro, e ele prevê que nessa penúltima aula a Gory vai fingir que está
passando mal. – Me explico.
E justo no exato momento
que acabo de me explicar para a diretora, entra Gory na diretoria, com cara de
doente!
-Diretora Mary? Lagoona?
O que vocês estão fazendo aqui? – Pergunta Gory assustada.
-Ora, ora! Vejamos Gory!
Aposto que você está passando mal, não é mesmo? – Pergunto.
-O que? Como você sabe?
Ah, já sei! Você colocou algo que me fizesse ruim em minha comida não é mesmo?
– Gory tenta se defender.
-Mas que eu saiba nem no
refeitório você estava hoje, você estava na detenção durante o recreio, mas por
que? Será que é por que você colou uma placa dizendo “Chute-me!” nas costas do
professor? – Respondo.
Gory me olha com um olhar
ameaçador e tenta pular em cima de mim para me atacar, mais a diretora Mary
empede.
-Ok meninas, chega! Gory,
você foi longe demais, sinto muito diretora Mary, mais Monster High e a Escola
dos Vampiros não podem ficar juntas! – Diz a Diretora sem Cabeça.
-Concordo com você
diretora, foi uma idéia péssima idéia juntar nossos alunos, não por causa de
você Diretora, mas sim por causa de Gory e suas amigas, que em todos os lugares
gostam de dominar! – Diz diretora Mary se direcionando à Gory.
-Blá, blá, blá! Chega
desse papo chato de vocês... quando voltamos à Escola dos Vampiros? – Pergunta
Gory.
-Imediatamente! Vou ligar
agora para o ônibus de nossa escola vir nos buscar! Ah, esqueci de um detalhe,
Diretora sem Cabeça, você pode falar pelo alto-falante para que meus alunos
saiam da escola e esperem o ônibus lá no pátio? – Pede Mary.
-Oh, é claro!
-Peço para que todos os alunos da Escola de Vampiros compareçam no pátio
para voltarem à sua escola! – Grita Diretora sem Cabeça no alto-falante.
Sinto emoção por ter me
livrado de uma grande confusão com Gory, sei que fiz bem, pois a diretora não
tinha enxergado a má pessoa que Gory é. Mas eu fiz todos verem que ela é má, e
que pessoas má nem sempre conseguem o que desejam, e que ser má é não ganha
tantas coisas comparado a ser bom.
10º capítulo
Enfim posso dar
continuidade ao meu drama com Gil... essa história de Gory fez com que me
afastasse de muitos, principalmente minhas amigas!
Vou ter que começar tudo
de novo, com Gil, Draculaura e Clawdeen.
Ainda estou na escola,
Diretora ordenou que eu olhasse em todas as salas para conferir que não ficou
nenhum vampiro da Escola Dos Vampiros. Passei por todas e nenhum vampiro sequer
de outra escola!
Quando passei pela minha
sala, o professor já me questionou:
-Lagoona! Que história é
essa de você sair da escola sem permissão de ninguém?
-Me desculpe professor!
Eu só estava salvando Monster High! – Digo ironicamente.
-Ah, então esse motivo de
tumulto aqui é por causa de você? Só porque você tem preconceito com vampiros
você inventou uma história para tirá-los daqui? – O professor defende os
vampiros da Escola de Vampiros.
-Bom, professor. Se você
quer partir para a ignorância vamos lá! Primeiramente se você ficasse nos
corredores de MH você perceberia o PORQUE desses vampiros estarem indo embora,
antes de me julgar por algo que fiz, tente se informar sobre a história. –
Respondo-o e saio da sala.
O professor fica furioso,
e logo no momento que saio ele vai atrás de mim.
-Senhora Lagoona, você
acha que tem alguma autoridade aqui?
-Pede para a Diretora! –
Respondo dou as costas e vou para o pátio para ver se os vampiros já se foram.
Quando chego lá fora o
ônibus estava indo, e o sinal bateu bem na hora, penso “Finalmente tudo irá voltar ao normal!”.
Primeiramente vou me
desculpar com Gil, espero ele no portão e quando encontro-o digo:
-Oi Gil! Tenho que pedir
desculpas à você... enquanto Gory estava aqui minha cabeça estava muito
perturbada, e não tinha tempo pra ninguém, e acabamos nos afastando, e eu não
queria isso... me desculpa?
-Claro Lagoona, e acho
que nem nos afastamos, eu percebi que você estava muito estressada e resolvi
deixar baixo até que tudo passasse, vai que a gente brigava né! – Diz Gil.
-Claro! Fez muito bem
Gil!... – Respondo.
Durante pelo menos 30
segundos ficamos nos encarando com olhares apaixonados, então Gil segura minha
cintura e me beija! Eu fico pasma, não que eu não quisesse, mais minha reação
foi automaticamente colocar minha mão em seu rosto e terminar de beijá-lo!
Quando paramos ambos
ficamos vermelhos e rimos.
Nos despedimos (com mais
um beijo) e eu vou para minha casa e Gil vai para a sua.
Chego em casa e minha mãe
pede:
-Como foi a aula?
-Tenho tanta coisa pra
explicar... bom, vou resumir: Sabe a Gory? Então, ela foi embora da escola
porque eu fui na antiga escola dela falar com a antiga diretora dela porque ela
tava insultando todo mundo em Monster High, e daí a diretora Mary levou todos
os vampiros da Escola dos Vampiros embora por causa da Gory que estava
insultando muita gente. – Resumo a história para explicar para minha mãe o que
aconteceu.
-Ah, tá! Finja que
entendi. –Diz minha mãe.
Entro em meu quarto pego
meu celular e vejo que tem uma mensagem de Clawdeen:
-“Oi! Então, por causa da história TODA da Gory percebi que você estava
meio estressada e me afastei, mais agora acho que com o fim de tudo podemos
voltar a ser amigas né?! Kkk.. eu estava pensando em sairmos para algum lugar,
eu Draculaura, Cleo, Deuce, Gil, Clawd, Ghoulia e Frankie combinamos de ir no
shopping assistir a estréia do filme Mãos Amaldiçoadas e eu pensei em chamar
você, bom, se puder, nós vamos 16:00, mande mensagem de volta, de puder a gente
passa aí!”
Bom, apesar de não
conhecer Cleo, Deuce, Clawd, Ghoulia e Frankie... acho uma boa oportunidade
para conhecê-los, não posso passar minha vida toda em MH conhecendo 2 pessoas!
Então respondo à
Clawdeen:
-“Oi! Bom, acho que posso pensar no seu caso de voltarmos a ser amigas,
sou muito compromissada... kkkkk. Brincadeira, claro que vamos ser amigas, nem
se preocupe. E, sobre a idéia de ir no cinema, pode ser, vou sim, acho que é
uma boa oportunidade de conhecer novas amizades né?! Kkk... espero vocês!”
Depois que respondo a
mensagem de Clawdeen, minha mãe me chama para almoçar, então, claro, peço
permissão para ela:
-Mãe, você sabe que você
é muito querida...
-O que você quer Lagoona?
– Pergunta minha mãe sendo bem direta.
-Lagoona, se for pra ir
comprar OUTRO celular novo, nem pergunte – Diz meu pai, que também está sendo
BEM direto.
-Não quero celular, bom,
na verdade... ENFIM, posso ir no shopping com amigas minhas? – Pergunto.
-Só amigas? – Pergunta
meu pai (como sempre sendo “papai coruja”).
-Não, também tenho amigos
pai! – Digo.
-Hmm, vamos pensar! –
Responde meu pai desconfiado.
-Sim Lagoona, pode ir!
–Responde minha mãe me defendendo.
Acabo de almoçar, e já
são 12:30. Resolvo ir fazer as unhas (coisa que nunca faço) para variar um
pouco.
Acabo de fazer minhas
unhas 14:00 e vou para casa me arrumar. Quando chego meu pai pergunta:
-Ta bem arrumadinha só
pra ir no shopping, não acha?
-Pai, o quê que tem? Eu
nunca faço as unhas, e pra você “bem arrumadinha” é pintar as unhas?
-Não, só estranhei você
pintá-las, nunca faz isso...
Olho com uma cara
estranha para meu pai (que está se preocupando com pouca coisa) e entro em meu
quarto para me vestir e trocar de roupa.
16:00 eles passam me
buscar e vamos para o shopping, eu e Gil com vergonha de trocar assuntos,
ficamos quietos. Chegamos lá vamos na praça de alimentação pedimos batatas e
refrigerantes, então começam os assuntos:
-Gente, meu aniversário é
amanhã, vocês topam ir na minha casa fazer uma festa? – Convida Cleo.
Todos concordam, mais
lembro de uma coisa:
-O problema são os
pais...
-Ah, nem lembrava-me
disto! – Diz Frankie.
-Nós fugimos! – Diz
Deuce, namorado de Cleo.
-Awn que lindo! Tudo para
ficarem juntos... – Diz Draculaura sendo fofa.
-Poupe-me Draculaura – Responde Cleo rindo.
-Mas acho que se conversarmos com jeito com nossos pais eles deixam
sim... – Diz Clawd.
-Concordo com você. – Diz Gil.
-Vocês tem razão... – Respondo.
-Então está combinado, amanhã começa 20:00, se alguém não puder ir mande
torpedo avisando! – Diz Cleo.
Logo chega nosso pedido, acabamos de comer e vamos dar uma volta, os
meninos vão na sala de jogos e as meninas comprar sapatos.
Mas percebo que Gil não foi junto com os meninos nas salas de jogos,
então, com segundas intenções, resolvo ir fazer companhia à ele.
-Oi – Falo para puxar assunto.
-Oie. –Responde Ele.
-Então... a gente vai...-Digo sem completar a frase
-Namorar? – Diz Gil adivinhando.
-É... – Confirmo
-Bom, se você que... – Diz Gil
-Querer? Bom, acho que sim, já esperamos o que tinha que esperar... e eu
acho que estamos dispostos a tentar, não é mesmo? – Digo.
-Sim, eu esperava desde o começo essa atitude, mas resolvi te respeitar,
mas já que você quer agora, acho que podemos tentar. – Diz Gil
-Ok, então, vamos do começo. –Digo rindo.
-Ok... Lagoona, você, quer ser minha namora... –Gil começa a dizer mais
é interrompido por Draculaura:
-Awnt! Que lindos!
-Sabia que vocês tinham algo! – Diz Cleo
Eu e Gil ficamos envergonhados, mas Gil continua:
-...quer ser minha namorada?
-Sim! – Aceito e nos beijamos.
Todos “encantados” com a sena dizem:
-Awwn!
-Ok, ok. Chega de namorinho, vamos comprar coisas para a festa. – Diz Cleo
entregando para cada ghoul um cartão de crédito para ajudarmos ela à comprar as
coisas para a festa.
As meninas vão comprar a decoração, e os meninos as comidas e bebidas.
Nos reencontramos e levamos as coisas no carro da Cleo e cada um vai
para sua casa, menos eu e Gil, que disfarçadamente esperamos todos irem para
nós irmos por último.
Todos saem, e eu e Gil nos beijamos para despedir-se e Gil me leva até a
esquina de minha casa, antes de falar tchau ele diz:
-Bom, agora é sério né... e os nossos pais?
-Hum, não sei, vamos ver se vai dar certo para depois pensar nisso, ok?
-Ok, tchau! – Diz Gil se despedindo e depois me dá um beijo.
10º capítulo
Enfim posso dar
continuidade ao meu drama com Gil... essa história de Gory fez com que me
afastasse de muitos, principalmente minhas amigas!
Vou ter que começar tudo
de novo, com Gil, Draculaura e Clawdeen.
Ainda estou na escola,
Diretora ordenou que eu olhasse em todas as salas para conferir que não ficou
nenhum vampiro da Escola Dos Vampiros. Passei por todas e nenhum vampiro sequer
de outra escola!
Quando passei pela minha
sala, o professor já me questionou:
-Lagoona! Que história é
essa de você sair da escola sem permissão de ninguém?
-Me desculpe professor!
Eu só estava salvando Monster High! – Digo ironicamente.
-Ah, então esse motivo de
tumulto aqui é por causa de você? Só porque você tem preconceito com vampiros
você inventou uma história para tirá-los daqui? – O professor defende os
vampiros da Escola de Vampiros.
-Bom, professor. Se você
quer partir para a ignorância vamos lá! Primeiramente se você ficasse nos
corredores de MH você perceberia o PORQUE desses vampiros estarem indo embora,
antes de me julgar por algo que fiz, tente se informar sobre a história. –
Respondo-o e saio da sala.
O professor fica furioso,
e logo no momento que saio ele vai atrás de mim.
-Senhora Lagoona, você
acha que tem alguma autoridade aqui?
-Pede para a Diretora! –
Respondo dou as costas e vou para o pátio para ver se os vampiros já se foram.
Quando chego lá fora o
ônibus estava indo, e o sinal bateu bem na hora, penso “Finalmente tudo irá voltar ao normal!”.
Primeiramente vou me
desculpar com Gil, espero ele no portão e quando encontro-o digo:
-Oi Gil! Tenho que pedir
desculpas à você... enquanto Gory estava aqui minha cabeça estava muito
perturbada, e não tinha tempo pra ninguém, e acabamos nos afastando, e eu não
queria isso... me desculpa?
-Claro Lagoona, e acho
que nem nos afastamos, eu percebi que você estava muito estressada e resolvi
deixar baixo até que tudo passasse, vai que a gente brigava né! – Diz Gil.
-Claro! Fez muito bem
Gil!... – Respondo.
Durante pelo menos 30
segundos ficamos nos encarando com olhares apaixonados, então Gil segura minha
cintura e me beija! Eu fico pasma, não que eu não quisesse, mais minha reação
foi automaticamente colocar minha mão em seu rosto e terminar de beijá-lo!
Quando paramos ambos
ficamos vermelhos e rimos.
Nos despedimos (com mais
um beijo) e eu vou para minha casa e Gil vai para a sua.
Chego em casa e minha mãe
pede:
-Como foi a aula?
-Tenho tanta coisa pra
explicar... bom, vou resumir: Sabe a Gory? Então, ela foi embora da escola
porque eu fui na antiga escola dela falar com a antiga diretora dela porque ela
tava insultando todo mundo em Monster High, e daí a diretora Mary levou todos
os vampiros da Escola dos Vampiros embora por causa da Gory que estava
insultando muita gente. – Resumo a história para explicar para minha mãe o que
aconteceu.
-Ah, tá! Finja que
entendi. –Diz minha mãe.
Entro em meu quarto pego
meu celular e vejo que tem uma mensagem de Clawdeen:
-“Oi! Então, por causa da história TODA da Gory percebi que você estava
meio estressada e me afastei, mais agora acho que com o fim de tudo podemos
voltar a ser amigas né?! Kkk.. eu estava pensando em sairmos para algum lugar,
eu Draculaura, Cleo, Deuce, Gil, Clawd, Ghoulia e Frankie combinamos de ir no
shopping assistir a estréia do filme Mãos Amaldiçoadas e eu pensei em chamar
você, bom, se puder, nós vamos 16:00, mande mensagem de volta, de puder a gente
passa aí!”
Bom, apesar de não
conhecer Cleo, Deuce, Clawd, Ghoulia e Frankie... acho uma boa oportunidade
para conhecê-los, não posso passar minha vida toda em MH conhecendo 2 pessoas!
Então respondo à
Clawdeen:
-“Oi! Bom, acho que posso pensar no seu caso de voltarmos a ser amigas,
sou muito compromissada... kkkkk. Brincadeira, claro que vamos ser amigas, nem
se preocupe. E, sobre a idéia de ir no cinema, pode ser, vou sim, acho que é
uma boa oportunidade de conhecer novas amizades né?! Kkk... espero vocês!”
Depois que respondo a
mensagem de Clawdeen, minha mãe me chama para almoçar, então, claro, peço
permissão para ela:
-Mãe, você sabe que você
é muito querida...
-O que você quer Lagoona?
– Pergunta minha mãe sendo bem direta.
-Lagoona, se for pra ir
comprar OUTRO celular novo, nem pergunte – Diz meu pai, que também está sendo
BEM direto.
-Não quero celular, bom,
na verdade... ENFIM, posso ir no shopping com amigas minhas? – Pergunto.
-Só amigas? – Pergunta
meu pai (como sempre sendo “papai coruja”).
-Não, também tenho amigos
pai! – Digo.
-Hmm, vamos pensar! –
Responde meu pai desconfiado.
-Sim Lagoona, pode ir!
–Responde minha mãe me defendendo.
Acabo de almoçar, e já
são 12:30. Resolvo ir fazer as unhas (coisa que nunca faço) para variar um
pouco.
Acabo de fazer minhas
unhas 14:00 e vou para casa me arrumar. Quando chego meu pai pergunta:
-Ta bem arrumadinha só
pra ir no shopping, não acha?
-Pai, o quê que tem? Eu
nunca faço as unhas, e pra você “bem arrumadinha” é pintar as unhas?
-Não, só estranhei você
pintá-las, nunca faz isso...
Olho com uma cara
estranha para meu pai (que está se preocupando com pouca coisa) e entro em meu
quarto para me vestir e trocar de roupa.
16:00 eles passam me
buscar e vamos para o shopping, eu e Gil com vergonha de trocar assuntos,
ficamos quietos. Chegamos lá vamos na praça de alimentação pedimos batatas e
refrigerantes, então começam os assuntos:
-Gente, meu aniversário é
amanhã, vocês topam ir na minha casa fazer uma festa? – Convida Cleo.
Todos concordam, mais
lembro de uma coisa:
-O problema são os
pais...
-Ah, nem lembrava-me
disto! – Diz Frankie.
-Nós fugimos! – Diz
Deuce, namorado de Cleo.
-Awn que lindo! Tudo para
ficarem juntos... – Diz Draculaura sendo fofa.
-Poupe-me Draculaura – Responde Cleo rindo.
-Mas acho que se conversarmos com jeito com nossos pais eles deixam
sim... – Diz Clawd.
-Concordo com você. – Diz Gil.
-Vocês tem razão... – Respondo.
-Então está combinado, amanhã começa 20:00, se alguém não puder ir mande
torpedo avisando! – Diz Cleo.
Logo chega nosso pedido, acabamos de comer e vamos dar uma volta, os
meninos vão na sala de jogos e as meninas comprar sapatos.
Mas percebo que Gil não foi junto com os meninos nas salas de jogos,
então, com segundas intenções, resolvo ir fazer companhia à ele.
-Oi – Falo para puxar assunto.
-Oie. –Responde Ele.
-Então... a gente vai...-Digo sem completar a frase
-Namorar? – Diz Gil adivinhando.
-É... – Confirmo
-Bom, se você que... – Diz Gil
-Querer? -Completo
-É... – Afirma Gil
-É... – Afirma Gil
-Bom, se você quiser... –Digo.
-Quer esperar? – Gil pergunta.
-A gente já não esperou? – Pergunto.
-Sim, mas se você não quiser... não tem problema. – Diz ele sem forçar.
-Sim, eu quero. – Respondo.
-Sério?! – Pergunta Gil impressionado.
-Sim, você esperava um “não”? – Pergunto.
-Bom, sim, ou, sei lá. – Diz Gil rindo.
-Vamos esperar passar essa semana, para ver o que acontece, se rolar,
nós começamos... e se não rolar, a gente deixa quieto. – Proponho.
-Ok! Hey, vou ir agora, minha mãe já deve ter ligado pra polícia me
procurar! – Diz Gil rindo.
-Haha, ok. Tchau, até amanhã!
Acho que eu e Gil ainda estávamos muito confusos com tudo, nós já
esperamos o suficiente para saber se realmente queremos ou não, mas naquela
hora ali sentimos que ainda não era tempo de começar algo sério.
Ligo para meu pai me buscar, pois já é noite. Ele chega, entro no carro,
e como sempre pede como foi:
-Como foi o passeio?
-Ah, foi bom, pai.
-Com todo esse ânimo até parece que foi entediante.
-É que eu quero pedir à você uma coisa...
-Lagoona, celular novo? Já conversamos sobre isso... não é mesmo
moçinha?
-Não pai! – Digo rindo – É que a minha amiga está de aniversário amanhã,
e ele vai fazer uma festa na casa dela... eu queria saber e eu posso ir.
-Hm, vou conversar com sua mãe sobre isso, ok?
-Ah... ok! – Suspiro – Aliás, pai... hoje vou lavar seu carro, pelo que
percebi ele está sujo. – Falo fazendo o truque de filha boazinha para conseguir
o que quero.
-Sério Lagoona? Nossa que bom... acho que sua mãe vai concordar em
deixar você ir na festa amanhã.
-Consegui! – Sai da minha boca sem querer uma comemoração.
-Conseguiu...? Conseguiu o que filha?
-Ai, é, nada, só um jogo no celular, hehe...
Penso Ufa! Quase que meu pai descobre meu meio de conseguir o que quero,
hehe...
Chegamos em casa e já me troco para lavar o carro, pego os produtos de
limpeza e quando passo por minha mãe ela pede:
-Lagoona, você está bem?
-Sim! Ótima, por que?
-Bom, primeiro você chega e vai lavar o carro quando é 19:30... só
estranhei.
Saio rapidamente da cozinha para lavar o carro, antes que meu pai e
minha mãe “liguem os pontos” e descubram meu plano.
Quando acabo, vou na sala e meus pais estão assistindo TV. Meu pai
aproveita o momento para ver como o carro ficou.
-Ora, ora. Ficou brilhando! Obrigado filha!
-De nada. Vamos falar com a mãe agora?
-Sim, vamos.
Chegamos na sala com cara de quem quer alguma coisa, minha mãe já
percebe:
-O que a Lagoona quer desta vez?
-Ela quer ir em uma festa amanhã – Diz meu pai.
-Pode ir.
-Sério? Nossa, muito obrigada! – Digo e vou correndo no meu quarto
avisar meus amigos.
Nossa, pensei que eles nunca deixariam... amanhã vai ser demais! Vou
poder dormir perto do Gil... ah! Noite perfeita!
11º capítulo
Mando mensagens para todos meus amigos que vão à festa avisando que
também vou.
Gil parece ser mais animado do que a própria Cleo!
Ligo para Draculaura e Clawdeen para combinar de ir ao shopping comprar
o presente de Cleo, combinamos de ir amanhã depois da aula.
Minha mãe me chama para jantar, e quando estamos na mesa, meu pai diz:
-Bom Lagoona, percebo que você está com, além de sua amigas, também está
com alguns amigos, não é mesmo?
-Sim pai, são AMIGOS. Por que?
-Só não venha com namoradinho aqui para casa, ok? –Diz meu pai,
desconfiado.
-Oh, não se preocupe com isso Jorge! A Lagoona já tem idade para
escolher suas decisões, que ela acha que é melhor para ela. Mas você tem que
entender, Lagoona, que qualquer decisão errada, pode gerar problemas. –Diz
minha mãe, protegendo-me.
-Gente vocês não precisam se preocupar, eu não sou tão criança assim, e
pai, eu não vou vir de namoradinho aqui, se essa é sua preocupação. Aliás,
perdi a fome. – Digo e saio da mesa para ir ao meu quarto.
Sei que meu pai só está preocupado comigo, mas ele não precisa falar
assim, como minha mãe disse: “Já tenho idade para escolher minhas decisões!”. E
eu não vou deixar de namorar Gil por causa de meu pai. Não sou nova para
namorar, já tenho idade suficiente para poder fazer isso.
Eu estava deitada em minha cama, quando percebo que meus pais estão
conversando a respeito da festa da Cleo que vou. Então, meu pai entra em meu
quarto e rapidamente diz:
-Você não vai mais à festa.
-Por que? O que eu fiz para vocês se revoltarem do nada contra mim? Oh
meu Ghoul! Ninguém entende vocês! –Digo muito chateada com meus pais.
Então resolvo que nada vai ficar assim, eu sempre ajudo meus pais, nunca
fiz nada de errado, e eles se revoltam, tipo, do nada?
Agora que meus pais estão “revoltadinhos” contra mim, acho que realmente
não vou a festa...vou só comprar um presente e entregar para Cleo.
Eu realmente gostaria de ir, só não entendo os motivos dos meus pais me
punirem por algo não feito, isso me estressa!
Resolvo ir dormir para esfriar minha cabeça, afinal, amanhã tem aula
sedo.
Continua...Fanfic diwa *0*
ResponderExcluirJá leu tudo *0* ?
ResponderExcluirLi sim,li tudo em um dia,já que faz pouco tempo que conheço esse blog haha :)
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